Dia Internacional do Livro

Author: Pires // Category:
O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autonoma da Espanha local onde nasceu Miguel de Cervantes e Saavedra . Nasceu em 29 de Setembro de 1547 e morreu em 23 de Abril de 1616.
A data começou a ser celebrada em 7 de Outubro de 1926 e mais tarde, em 1995, a UNESCO instituiu o 23 de Abril como o Dia Internacional do Livro e dos direitos dos autores, em virtude de a 23 de Abril se assinalar o falecimento de Cervantes e de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo Inglês.


Miguel de Cervantes Saavedra escreveu a história de Don Quixote de La Mancha, a qual é conhecida em todo o Mundo.

Sinopse


A história passa -se numa pequena aldeia da Espanha, na província da Mancha. Fala de um ingénuo senhor cinquentão, que vivia na zona rural. Tinha nome nobre, mas poucas posses. Vivia num velho casarão, com uma jovem sobrinha, uma governanta e um rapaz que cuidava da quinta. Em casa havia uma extensa biblioteca, sendo os livros, a maioria de cavalaria. O seu nome verdadeiro era Don Alonso Quixano. A maior parte do tempo lia livros de cavalaria, que falavam de heróis, que saíam pelo mundo matando vilões e honrando as suas amadas. Leu tanto que isso tornou-se numa obsessão. Um dia decidiu tornar-se um cavaleiro andante. Muda o nome para Don Quixote de la Mancha, veste-se com uma armadura e monta num velho cavalo, baptizado de Rocinante.

A princípio, sai sozinho de casa para andar pelo mundo, desfazendo injustiças, salvando donzelas e combatendo gigantes e dragões. Como todos os cavaleiros tinham uma amada, para quem dedicavam as suas aventuras heróicas, D. Quixote inventou uma. Lembrou-se que, anos atrás, estivera interessado numa camponesa chamada Aldonça, que vivia na aldeia de Toboso. Era feia, desajeitada e analfabeta, mas o cavaleiro mudou o seu nome para Dulcineia del Toboso e passou a fantasiar que ela era a mais bela que todas as damas e princesas dos livros. Passou por maus bocados, meteu-se em apuros e quando voltou para casa a sobrinha, preocupada, com a insanidade do tio, uniu-se ao padre e ao amigo Nicolau e queimaram todos os livros da biblioteca de D. Quixote e mandaram emparedar a porta com tijolos e reboques. Quando se recuperou foi à biblioteca e constatou que esta havia desaparecido. A governanta disse que o desaparecimento foi obra de um feiticeiro que lá esteve na sua ausência e ele acreditou. Durante duas semanas só passeou pelas redondezas. Num desses passeios conheceu um simplório lavrador, gorducho e baixinho, de nome Sancho Pança, que concordou em acompanhá-lo nas suas andanças, como escudeiro, sob a promessa de D. Quixote de que, se um dia ganhasse de um rei, uma ilha como pagamento polo seu heroísmo, o que era muito comum entre cavaleiros, daria a mesma de presente ao escudeiro para que este se tornasse governador da mesma. Numa noite, escondidos, deixaram a aldeia: o cavaleiro montado em Rocinante e Sancho num burrinho. Seguiram-se muitas e desastradas aventuras... Chega a ver pás de moinhos de vento e imagina que são gigantes com braços enormes, entre outros delírios. Vivem situações tão humilhantes quanto engraçadas. Viveu várias aventuras antes de retornar à Mancha. Numa delas quase foi esmagado, junto com Sancho, por uma enorme roda de um moinho de água...Voltam à Mancha depois de uma derrota e continuam a sua vida normal...

Fonte:http://pt.shvoong.com/books/503363-dom-quixote-la-mancha/

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